sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Um violão no canto da parede
Cordas mortas, esquecidas, violadas
Sombra de sol no escuro da sala
Silêncio

Um braço torto que esqueceu o som das notas
Pende agora da cadeira enegrecida
Que balança, ao som da valsa que não toca
No coração em que repousa a alma fria


Carolina Zuppo Abed